sexta-feira, agosto 11, 2006
LÁGRIMA
Meus olhos querem tomar curso de rioOlho para o alto e as lágrimas espalham-se
invadindo meu globo ocular
Escapa uma gota
que desce, lentamente
desenhando meu rosto com um fio
Um dia comprido, uma noite estranha
Meu olhos querem apenas fechar.
Adormeci,
mas não entrei na casa de Morfeu
A lua gorda no céu
E eu sem véu,
pisando na terra.
Em todo agosto me estranho, apanho, arranho
Quase uma guerra!
Em oposição,
encontro-me dentro do espelho.
Inverto.
E, no meu corpo ,
a aglutinação do que sou,
Esse rio sem fim,
lágrima.